Exportações brasileiras crescem 5,6% em maio

Importações tiveram crescimento de 7,8% no mês, indicando melhora da atividade econômica

O secretário de Comércio Exterior substituto do Ministério da Economia, Herlon Brandão, comentou na segunda-feira (3/6), em entrevista coletiva, os resultados da balança comercial de maio de 2019. “Tivemos crescimento da corrente de comércio, que é a soma das exportações e das importações, e isso sinaliza uma melhora da atividade econômica, ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos meses com as vendas externas em queda’, afirmou Brandão.

Em maio de 2019, a exportação alcançou US$ 21,394 bilhões. Em relação a maio de 2018, as vendas externas brasileiras tiveram crescimento de 5,6%; e em relação a abril de 2019, o aumento foi de 3,7%, pela média diária.

As importações em maio último totalizaram US$ 14,972 bilhões. Sobre o mesmo período de 2018, as compras brasileiras no exterior tiveram crescimento de 7,8%, e de 4,9% sobre abril de 2019, também pela média diária.

Assim, a corrente de comércio, que é a soma de exportações e importações, foi de US$ 36,366 bilhões no período, o que representa um acréscimo de 6,5%, em relação a maio de 2018. Já o saldo comercial do mês teve superávit de US$ 6,422 bilhões, valor 0,9% superior, pela média diária, ao alcançado em igual período de 2018 (US$ 6,073 bilhões).

Acesse os dados completos da balança comercial brasileira de maio de 2019

No acumulado do ano, as exportações já chegam a US$ 93,543 bilhões, com queda de 1,1%, pela média diária, em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.

De acordo com Herlon Brandão, a pequena redução da exportação de janeiro a maio deste ano foi motivada pela queda dos preços internacionais, já que as quantidades exportadas foram maiores. Cresceram em quantidade as exportações de petróleo, minério de ferro e carnes, por exemplo.

As importações, nos cinco primeiros meses de 2019, somaram US$ 70,737 bilhões. Houve aumento de 0,8%, pela média diária, sobre o mesmo período anterior (US$ 69,476 bilhões).

Já a corrente de comércio alcançou US$ 164,280 bilhões, representando queda de 0,3% sobre o mesmo período anterior, pela média diária, quando totalizou US$ 163,189 bilhões.

O saldo comercial está superavitário em US$ 22,806 bilhões, valor 6,8% inferior, pela média diária, ao alcançado em igual período de 2018 (US$ 24,237 bilhões)

Segundo Brandão, o pequeno aumento das importações foi reflexo da compra em maior quantidade de combustíveis, insumos, além de adubos e fertilizantes. “Cerca de 80% das nossas importações são referentes a insumos e outros bens ligados à atividade produtiva”, explicou o secretário de Comércio exterior substituto.

Compradores

Em relação aos mercados compradores de produtos brasileiros, um dos principais destaques de maio foram os EUA. As vendas brasileiras para aquele mercado cresceram 60% em relação a maio de 2018; e 18% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.

“A relação comercial do Brasil com os EUA é muito forte. Os EUA são o maior destino dos bens industrializados que o Brasil produz. Exportamos para eles, principalmente, siderúrgicos, combustíveis, aviões e peças para aviões”, explicou Brandão.

Em maio, as importações brasileiras dos EUA também aumentaram 25%, principalmente, por conta de motores e geradores elétricos, gasolina e combustíveis, já que o país é o maior fornecedor externo do produto ao Brasil.

Por Ministériio da Economia

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